Desligamento Emocional – Uma Ferramenta de Proteção Mental
Um resumo de artigos, por Marcos L. Susskind
“Conviver com meu filho Dependente Químico se tornou insuportável. Sinto que estou carregando o mundo nas costas e ninguém a meu lado faz nada para ajudar”
Depoimento de uma mãe que chegou a nosso grupo de ajuda mútua
Uma das questões mais difíceis de explicar a quem chega a um grupo de ajuda mutua é o desligamento emocional. Para quem ouve este termo pela primeira vez, o susto é grande.
- “Eu não quero me desligar de meu marido (ou filha, ou irmão ou pai). Eu vim aqui para saber como curá-lo, como tirá-lo da droga” – é o que mais se ouve.
Neste artigo vou procurar explicar o que é – e o que não é - desligamento emocional. Se realmente você quer entender, leia até o fim. A alternativa é ficar com uma série de conceitos (e preconceitos) que vão se interpor na recuperação tanto de seu de dependente químico, como do resto da família.
Quando alguém a quem amamos se envolve com álcool, drogas ilícitas, abuso de remédios controlados, cola de sapateiro e tantas outras substâncias, a família começa a sofrer muito – e a se comportar de forma devastadora. Isto se dá porque a Dependência Química gera comportamentos que envenenam o nosso ambiente e que infectam nossa alma. Nossas reações naturais envolvem uma ou mais das reações seguintes:
• Revolta
• Medo
• Culpa • Angustia
• Tristeza
• Pena de nós mesmos • Isolamento
• Indiferença
• Raiva
Aparecem ao mesmo tempo a vontade de ver a pessoa que amamos se curar e morrer, ficar boa e desaparecer de nossa vida. São sentimentos contrastantes, poderosos e – se não cuidados, altamente destrutivos de nosso bem estar e de nossa auto-estima.
É neste momento que cabe pensar em o que realmente significa desligamento emocional e como fazê-lo de forma a não deixar traumas nem ressentimentos ou culpas. Em primeiríssimo lugar temos de saber que desligamento emocional só pode ocorrer quando nos preocupamos com a pessoa e queremos seu bem. Se não ocorrer isto, não haverá desligamento emocional e sim indiferença ou abandono, que é outra coisa, muito distante do desligamento emocional.
Uma pessoa que se preocupa com alguém a quem ama, se dedica ao mesmo. No entanto, quando quem amamos é um dependente químico, nossa tendência é passarmos do amor à paixão, ou seja, a “colocar todos nossos esforços e nossa energia emocional em tudo o que fazemos – e só fazemos uma coisa: buscamos “salvá-lo”.”
A saída para esta situação que nos aprisiona é o desligamento emocional, que é uma ferramenta de proteção. De novo, não é abandono ou indiferença. A seguir vamos explicar o que é e o que não é para depois analisarmos como fazer um desligamento emocional eficiente e produtivo para todos.
O que não é Desligamento Emocional?
• Desligar-se não é cortar a comunicação, nem significa deixar de amar. Desligamento Emocional exige que se tenha amor por aquela pessoa a quem queremos ajudar.
• Desligamento não significa perder o calor humano e os fortes sentimentos pelo outro.
• Desligamento não é tornar-se frio ou insensível ao outro
• Desligamento emocional não é, de forma nenhuma, fugir do problema ou transferir o problema a terceiros.
• Desligamento emocional não é entregar o dependente à sua própria sorte nem abandoná-lo.
Então o que é Desligamento Emocional?
• Em primeiro lugar, desligamento emocional envolve separar-se das ações indesejáveis, não permitindo que abusos (físicos, emocionais, financeiros, éticos) nos afetem e nos tirem da serenidade. Note que estamos nos desligando apenas das ações negativas e não da pessoa e nem mesmo de suas ações positivas.
• O Desligamento é uma resposta mental natural ao prolongado abuso físico e/ou mental.
• Desligamento emocional é permitir que o outro seja responsável por suas ações e que só ele arque com as consequências de seus atos
• Desligar-se é permitir que o outro encare a realidade sem apoio às suas ações negativas
• Desligar-se exige que eu busque fazer o melhor para mim mesmo.
• Desligar-se é importar-se com o outro mas não fazer suas obrigações em seu lugar; não julgá-lo – permitir-lhe ser indivíduo responsável por atos e consequências, por seu destino
• Desligamento emocional exige que aceitemos o fato que o outro não se conduz no caminho que consideramos correto mas, ao mesmo tempo, não “forçar” nossas visões
• Desligamento é permitir concentrar-me nas minhas próprias limitações e corrigí-las.
• Desligar-se nos autoriza a temer menos, a diminuir a raiva e a vontade de vingança - e amar mais.
Um dos maiores riscos de um desligamento emocional mal conduzido é deixar que os sentimentos esfriem e percam a emoção. Algumas vezes, sem ajuda adequada, a pessoa pode pensar que desligamento emocional é uma ferramenta para que o outro se transforme em nossa imagem ou nossa personalidade. Isto não é desligamento emocional e sim vaidade!
Desligamento Emocional não é fácil (mais fácil escrever ou falar sobre isto do que realmente fazê-lo). Isto porque o desligamento exige que tomemos ações positivas num cenário negativo. No entanto (e isto é muito importante) – se conseguirmos repetir satisfatoriamente os comportamentos positivos nestes cenários negativos, seguramente veremos mudanças de comportamentos e de atitudes. Estas mudanças ocorrerão sempre em nós mesmos e muitas vezes também no outro!
Passos para o Desligamento
Note: Estes passos não estão em nenhuma ordem. Se você não consegue implementar todos, comece por alguns e vá acrescentando os demais à medida que se sentir forte. Não se deixe contaminar pelo pensamento “é muita coisa, é muito difícil”. Ao contrário, pense assim; “puxa que legal, tem tantas idéias que algumas eu consigo!”.
• Em primeiro lugar, não pense nos desaforos. Estabeleça seus limites. Se alguém grita contigo ou te ameaça com frequência, “bloqueie” a voz dela, não pensando nestes abusos. Se o dependente químico em sua vida pedir explicações para seus atos (para iniciar uma discussão), recuse-se a entrar. Deixe claro que você quer uma convivência positiva em casa, peça desculpas por interromper a conversa e saia da sala ou do quarto. Faça uma lista (não muito extensa) de alguns assuntos que você não quer tocar. A intenção disto é recusar-se a ser abusado(a) física ou verbalmente por alguém a quem você ama.
• Aprenda a dizer NÃO. Recuse-se a limpar a sujeira causada no uso, recuse-se a pagar fiança ou o conserto do carro que bateu durante o uso. Mesmo que seu dependente químico tenha se acostumado com suas constantes ajudas, mude de atitude ajudando-o a fazer as coisas por si mesmo. Deixar que ele aprenda de seus erros é um gesto de amor. Se você sempre consertar as coisas erradas que ele (ou ela) faz, você está tirando a chance dele enfrentar as conseqüências de seus próprios atos!
• Não fique pensando obsessivamente na pessoa que o magoa. Conte até 100, conte ovelhinhas, conte o número de objetos na sala ou no teu quarto, tente lembrar de todos os nomes dos estados brasileiros, tente lembrar dos últimos campeões do mundo. Busque um pensamento lógico e sem qualquer tipo de emoção que te retire do ambiente de pressão.
• Tome uma atitude física. Saia para caminhar, andar de bicicleta, descer e subir escada ou qualquer atividade cardiovascular. Atividade aeróbica comprovadamente libera endorfina e isto te colocará numa melhor posição para monitorar e mudar suas reações aos predadores emocionais.
• Aprenda a chorar sozinho. Chorar na frente de outro que o está massacrando só o fará mais forte e vai ajudá-lo a seguir te massacrando. Faça o possível para respirar profundamente e pensar em alguma coisa fora da situação que está te oprimindo. Não tome conhecimento das palavras maldosas ou incômodas pois isto evitará seu choro. PORÉM NÃO ACUMULE ESTA TRISTEZA, isto não é saudável. Faça todo o possível para esperar até que a situação termine e seu antagonista saia de sua frente e depois chore sozinha. Extravase!
• Não personalize as ações de seu dependente químico. Não tome o que ele diz ou faz como algo pessoal contra você. Lembre-se que ele está doente. Mantenha seus planos e sua linha de ação. Acostume-se a agir assim. Se você perseverar, vai aprender a reagir de forma lógica, natural e sem emoções caso tentem molestar seu bem estar.
• Aprenda a perdoar (mesmo sabendo ser difícil). Encontre alguma forma de perdoar seu dependente químico por sua adicção e pela forma como isto afeta tua vida. Lembre-se que o desligamento que você está fazendo é para tua sobrevivência e para que ele(a) busque uma forma de se curar. Se você achar difícil sozinha, busque um grupo de ajuda mútua ou um profissional experiente em lidar com adicções em família. Atenção: Se o profissional não tem experiência, pode atrapalhar.
• Escreva. Da mesma forma que não é saudável evitar o choro, também faz mal à saúde manter raiva e confusão reprimida. Escreva como se sente em algum caderno ou diário e o mantenha escondido
• Fuja da “Síndrome do Mártir”. Síndrome do Martir é o termo usado para pessoas que usam o sacrifício pessoal e o sofrimento para manipular ou controlar seu ambiente. Os sentimentos típicos que esta pessoa desenvolve são: sentimento de desamparo, sensação de falta de opções, sofrimento, excesso de preocupações ou trabalho, mentalidade de vítima.
Vou me deter um pouco mais neste ponto, uma vez que parece ser o mais comum dos sentimentos. O sofrimento costuma se expressar por um ou mais (ou todos) dos seguintes sentimentos (todos negativos): culpa, sensação de não ter dignidade, medo de mudar comportamentos, medo do conflito, incapacidade de ver opções ou alternativas, teimosia, acreditar que a vida tem que ser difícil. Essas crenças podem levar à raiva, ressentimento ou depressão. Liberar-se do sofrimento é parecido a ir ao banheiro. Não existem sentimentos de culpa, pavor de achar alívio, indignidade, medo e certamente não há teimosia em ir ao banheiro. Quando você se sente desconfortável, você vai ao banheiro. Pense que ligar-se a seu sofrimento da mesma maneira: é um desconforto e precisa ser eliminado. O alívio é possível, é algo bom e você merece isso.
Quando seus sentimentos negativos se acumularem e você sentir desconforto, tente liberar esses sentimentos negativos. Perceba que você não gosta de ser refém desses sentimentos, aceite que você tem o poder de mudá-los e então se esforce para fazer da sua mente um lugar mais agradável de estar. Tente deixar estes sentimentos irem embora, tente bloqueá-los ou superá-los; faça tudo o que puder para não senti-los mais. Distraia-se com uma atividade que você goste; revele seus sentimentos, falando honestamente com um amigo próximo, ou simplesmente sente-se calmamente por algum tempo em seu lugar favorito. A situação que causa esses sentimentos não tem que melhorar para que você se permita sentir-se melhor. Se você honestamente tentar se sentir melhor, apesar de seus problemas, você vai se surpreender com o quão fácil é.
Identifique a "recompensa" ou o “lucro”. Manter-se em sofrimento TEM fazer você sentir que ganhou alguma coisa. É compaixão que você busca? É aquele “agrado compassivo” que você está pedindo de seus entes queridos, que faz você se sentir importante e especial para eles? É um sentimento de "nobreza arruinada", ou seja, a sensação de que você é um pouco superior aos outros, apesar de sua dor, simplesmente porque você tem esta carga para suportar? Em algum momento, de alguma forma, você aceitou a idéia de que a sua dor te dá alguns direitos (ou vantagens). Tente – com toda a força - ser realmente objetivo e analisar o que você ganha cada vez que você age como mártir.
• Pare de esperar recompensas por seu sofrimento. Algumas pessoas acreditam que quanto maior for o obstáculo, mais doce a recompensa. Pergunte-se: “será que eu só posso ser feliz se eu tiver que batalhar antes?” É possível que você realmente ache que só tem direito a desfrutar a vida ou a ter felicidade depois de lutar ou sofrer de alguma forma. Se você perceber que se meteu neste caminho, pense nas vezes (especialmente durante tua infância) quando você conseguiu desfrutar sem sofrer
• Examine suas crenças. O martírio está associado bem de perto com muitas das religiões em termos das pessoas sofrerem e morrerem por seus ideais. Quais são as crenças que te fazem sofrer? É possível que você esteja tentando alcançar um padrão inacessível? Exigindo perfeição de si próprio? Sentindo-se culpado? Você está acreditando no seu “crítico interior”? Uma boa pergunta para que você se faça ao longo do dia é ”Estou gostando do que estou fazendo agora”? Se não estou, porque estou fazendo isto”? A maior parte das suas respostas provavelmente serão do tipo ”Porque eu quero ...” ou “Porque eu acredito que eu deveria...”
• Pare de culpar, justificar e reclamar. Toda vez que você acusa ou culpa outra pessoa ou circunstâncias externas, você evita assumir a responsabilidade de lidar com as coisas como elas realmente são. Toda vez que você justifica sua posição ou cria desculpas, você está justificando ficar estático na mesma posição que você já se encontra. Toda vez que você reclama de alguma situação você está focando nas circunstâncias que você não pode mudar ao invés de focar nas coisas que você pode, sim, mudar.
• Assuma responsabilidade. Independente das razões pelas quais você esteja nesta situação, assuma a responsabilidade para enfrentar a situação de imediato. Pergunte-se “o que estarei fazendo que contribui com o problema”? E “o que posso fazer para melhorar a situação”? Por exemplo, se você considerar que alguém em sua casa não está fazendo sua parte na limpeza da casa, você pode ter limpado no lugar dele porque você não aguenta a bagunça e/ou você pode ter expressado sua insatisfação de forma sutil ou passivo-agressiva – ambas facilmente ignoradas. Ambas as formas facilitam a que a pessoa siga com seu comportamento. Se estas ações te incomodam, é porque você permitiu que a pessoa continuasse com seus comportamentos, ao se sentir tentado a fazer o trabalho por eles. Ao invés disto, quando sentir o impulso de fazer o trabalho que é dele, você deve pedir a ele que faça o trabalho naquele dia. Ao pedir, seja calmo e neutro em seu tom de voz – evite mostrar irritação ou ressentimento. O pedido que você vai fazer é razoável, e se o fizer de forma razoável haverá uma boa chance que a pessoa responda fazendo o que lhe é pedido. Ao controlar sua emoções você minimiza o conflito e consegue o que quer.
• Não tenha medo de mudar seu comportamento. Pergunte-se qual atitude você pode tomar neste exato momento para melhorar a situação. Ainda que seja um passo minúsculo, ainda assim é um passo à frente – e dar alguns pequenos passos cria progresso e cria impulso para mudança positiva. O medo de mudar é, na verdade, medo das consequências da mudança. Crescimento pessoal só ocorre através de mudança. A consequência da mudança raramente é o que imaginamos que será. Talvez você tenha medo de “balançar o barco” – e muitos mártires acabaram dobrando-se para evitar serem inconvenientes com o próximo e assim evitar o confronto. Esteja pronto para desapontar pessoas, você não consegue fazer todos felizes sempre. Não adianta tentar.
• Aumente sua auto-estima. De acordo com o expert em auto-estima, Dr. Nathaniel Branden, “auto-estima é a nossa experiência de sermos competentes para lidar com os desafios básicos da vida e de sermos merecedores de felicidade e alegria”. Foque nas coisas que você consegue fazer para melhorar a situação. Ao conseguir algum êxito, você terá coragem de enfrentar mais um desafio. Ao vencer alguns, você estará aumentanfo sua auto-confiança e também sua auto-estima.
• Pare de imaginar que alguém vai ler seus pensamentos. Não pense que o outro consegue interpretar seus pensamentos ou suas expressões faciais. Você precisa saber se comunicar. Saber se comunicar envolve tanto falar como ouvir. É preciso descobrir se o outro entende como você se sente, o que você quer e espera. Mas também é preciso que eles possam te dizer o que esperam e como se sentem. Uma conversa pode ser suficiente para solucionar um grande mal-entendido. É bem possível que a outra pessoa não queira as mesmas coisas que você quer ou ainda pior (para você) a outra pessoa nem se importa. Sempre é importante entender a realidade ao invés de lidar com fantasias imaginadas, Se você sabe onde está, é mais fácil agir corretamente.
• Aprenda (aprenda MESMO) a colocar limites. Cada vez que você diz SIM quando você quer que entendam NÃO, você está cometendo um ato de auto-traição. Você pode e deve aprender a dizer não de forma educada e respeitosa sempre que lhe pedirem que faça alguma coisa. Pense: como você se sentirá depois de atender ao pedido? Você se sentirá bem por seu ato de altruísmo e sacrifício ou vai se sentir usada de novo? Seja honesta consigo e com os demais – você vai evitar conflitos e melhorar seus relacionamentos
É muito importante que você comece a agir. Ao começar a agir e enfrentar desafios, você aumenta sua auto-estima e sua auto-confiança, o que te permitirá enfrentar as consequências da mudança. Com isto você poderá fazer o desligamento emocional sem culpa e com eficiência. Afinal, sem se desligar emocionalmente de seu dependente químico, sua vida se mistura com a dele (a) a tal ponto que você não tem vida própria. É uma “salada” só. Enquanto o comportamento inaceitável prossegue, sua auto-estima desmorona.
Sem o desligamento emocional, você seguirá numa tremenda codependência, tentando “curar” o outro. Mas isto é impossível se você se dispõe a ser abusado (verbal, comportamental ou fisicamente). Também nada vai acontecer se você continuar a “salvá-lo”, livrá-lo das consequências ou se você inventar desculpas para o comportamento dele.
Para começar a reconstruir sua vida, você precisa se desligar – e não precisa se desligar completamente. Desligue-se daquelas áreas e atitudes com as quais você não concorda, aquelas com as quais você não quer se envolver. Páre de buscar desculpas ou explicações para comportamentos inaceitáveis. Mas evite a todo custo culpar o outro por algo passado. Não alimente raiva ou mágoa do que passou. Isto não te dará força (na realidade tira parte de suas forças). O que aconteceu no passado foi causado pelo outro mas também foi você que escolheu, que permitiu/
Uma forma eficiente de começar o desligamento é tentar ouvir uma voz que sai do seu interior. Pense em seus sonhos e comece a construir, a buscar realizar (ainda que uma pequena parte dele). Deve haver sonhos dos quais você esqueceu. Relembre quais eram, busque transformar alguma coisa deles em realidade.
Mais algumas instruções
ATENÇÃO: Se você leu até aqui, vai entender as instruções abaixo. Se não leu, estas instruções serão mal entendidas e portanto, sem significado! De novo, não existe “uma ordem certa”
ü Identifique qual é o problema e o que o causa
ü Pense sobre o que você não consegue abandonar neste relacionamento e por que motivo é você não consegue se desligar
ü Admita para si próprio que que existe um problema, que a pessoa que está machucando você ou outras pessoas tem um problemar real e que ela se recusa a buscar ajuda
ü Pare de pensar que ele vai mudar. Se você seguir facilitando a vida dele, ele não mudará de jeito nenhum
ü Liberte-se das amarras emocionais que te mantém numa situação que te faz mal
ü Tome consciência que você é gente, que este relacionamento não está te dando o que você precisa. Você também tem necessidades e suas necessidades não devem ser ignoradas.
ü Desligar-se deste tipo de situação não significa que você não ame a pessoa ou que não se importa com ela. Significa apenas que você ainda não está qualificada para ajudá-la na mudança de vida que ela precisa. Significa também permitir ao dependente químico enfrentar a consequência de seus atos sem contar com um “amortecedor” que lhe permita seguir num comportamento auto-destrutível.
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