FATORES DE RISCOS PARA O VÍCIO DAS DROGAS
Curiosidade pela experiência, influência do meio e de questões psicológicas e sociais são algumas situações que podem levar ao consumo das drogas. Drogas de efeito rápido e intenso, o crack, a cocaína e a maconha leva o usuário rapidamente à dependência e, por isso, é fundamental prevenir o seu consumo. Veja nas fotos abaixo quais são os principais fatores de risco das drogas.
BEBIDA ALCOOLICA
As regiões mais afetadas: O álcool aumenta o risco de câncer nas regiões de maior contato com as substâncias tóxicas: boca, laringe, faringe e esôfago.
Cabeça:o consumo regular leva a perdas de memória, que vão se aprofundando cada vez mais. Ao longo dos anos, as lesões nos neurônios podem levar a comprometimentos de ordem motora, chegando a dificultar a fala. Quadros de amnésia e alterações de personalidade também são comuns em dependentes de longa data.
Cérebro: Entre os jovens, o consumo do álcool afeta áreas cerebrais encarregadas do raciocínio e da capacidade de tomar decisões.
Sistema digestório: as substâncias tóxicas do álcool comprometem todo o sistema digestório, aumentando as chances de câncer de boca, laringe, esôfago, estômago e fígado.
Coração: o álcool contribui para o aumento da pressão e ainda agride as células do coração, aumentando o risco de arritmias e insuficiência cardíaca, dois eventos que podem ser fatais.
Estômago: o álcool provoca erosões no estômago, e pode levar a gastrites, e chegar a uma fase mais aguda, com dores insuportáveis e até sangramentos. Além disso, o fígado poderá perder a sua função. Após as constantes agressões dos aditivos químicos das bebidas, o órgão tenta se proteger e cria cicatrizes fibrosas ao seu redor. Ao longo dos anos, elas atrapalham a circulação no local. Aparecem, então, as hemorragias digestivas.
Pernas e braços: muitas lesões neuronais ocasionadas pelo álcool afetam a locomoção. Na síndrome de Wernicke-Korsakoff, uma das doenças mais comuns em alcoólatras, há uma progressiva dificuldade de andar. Na polineuropatia periférica, pés e mãos podem perder completamente a sensibilidade.
( Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/consequencias-do-consumo-de-alcool/550/ )
CIGARRO
O cigarro é um dos principais causadores de doenças no mundo. Milhões de pessoas morrem todos os anos por doenças desencadeadas por milhares de substâncias nocivas à saúde presentes no cigarro. Quanto maior o tempo de vício, maiores as chances do fumante desenvolver uma ou mais doenças.
Principais doenças causadas pelo cigarro:
- Câncer de pulmão
- Câncer de boca
- Câncer de laringe
- Câncer de estômago
- Leucemia
- Infarto do miocárdio
- Enfisema nos pulmões
- Impotência sexual
- Bronquite
- Trombose vascular
- Redução da capacidade de aprendizado e memorização (principalmente em crianças e adolescentes)
- Catarata
- Aneurisma arterial
- Rinite Alérgica
- Úlcera do aparelho digestivo
- Infecções respiratórias
- Angina
(fonte: http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/doencas_cigarro.htm)
VICIO EM MEDICAMENTOS
Um dos maiores problemas da automedicação é a dependência. Segundo a pesquisadora, tomar anti-inflamatórios toda vez que se tem dor nas costas, pode virar um vício, a ponto de o princípio ativo do remédio não fazer efeito no organismo, quando for realmente necessário.
A mesma coisa acontece com frequência em relação aos descongestionantes nasais. "Os componentes dos medicamentos podem gerar um efeito rebote quase tão devastador como os de drogas ilícitas. Quando um medicamento é usado frequentemente, ainda que em pequenas quantidades, sofre uma diminuição progressiva do seu efeito. Ou seja, o indivíduo que antes melhorava com um comprimido, agora precisa de dois. Além da dependência, outro problema decorrente da automedicação é o mascaramento dos sintomas e a demora em procurar o médico. "O atraso no diagnóstico pode ser sério e levar à morte. Os antitérmicos, por exemplo, se não forem usados com cautela, cortam a febre, mas a doença continua e pode se agravar se a pessoa não procurar um especialista.
( fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/11510-automedicacao-pode-levar-ao-vicio-e-estimular efeitos-colaterais)
MACONHA
Efeitos em curto e longo prazo:
Depois de consumir a cannabis, a pessoa pode apresentar alguns efeitos físicos, como memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, mas com pouco equilíbrio e força muscular, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas. As pessoas que fumam maconha também estão suscetíveis aos mesmos problemas das pessoas que fumam tabaco, como asma, enfisema pulmonar, bronquite e câncer.
Dependência:
Afinal, a maconha causa ou não dependência? Estudos mostram que alguns usuários que fazem uso da maconha [...] podem desenvolver uma síndrome de uso compulsivo semelhante à dependência de outras drogas.
Não é possível ainda determinar a natureza dos sintomas de abstinência da maconha. De acordo com a Agência Americana de Combate às Drogas, o consumo prolongado de maconha pode causar danos aos pulmões e ao sistema reprodutivo.
CRACK
O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.
Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarréia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).
Comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.
Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como freqüentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. “O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes”, afirma Laura Fracasso, psicóloga da Instituição Padre Haroldo.
O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranóia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns.
O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga. “O humor pode ficar desequilibrado em função do uso ou falta da droga. O usuário alterna entre estados de apatia e agitação”, diz Fátima Sudbrack.
Fonte: http://www2.brasil.gov.br/crackepossivelvencer/a-droga/sinais-de-dependencia
COCAINA
Quais são os efeitos da cocaína a curto prazo?
A cocaína causa uma intensa e rápida euforia que é seguida imediatamente pelo oposto – uma intensa depressão, tensão e avidez por mais droga. As pessoas que a consomem não comem nem dormem adequadamente. Elas podem sofrer uma frequência cardíaca muito elevada, espasmos musculares e convulsões. A droga pode fazer a pessoa sentir–se paranoica, zangada, hostil e ansiosa, mesmo quando a pessoa não está eufórica.
Não obstante a quantidade ou frequência do consumo da droga, a cocaína aumenta o risco do consumidor de sofrer de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, convulsões ou falha respiratória, podendo qualquer um destes causar morte súbita.
Quais são os efeitos da cocaína a longo prazo?
A palavra “agarrado” foi inventada há muitos anos para descrever os efeitos colaterais negativos do uso constante da cocaína. À medida que a tolerância à droga aumenta, torna–se necessário usar cada vez quantidades maiores para conseguir a mesma euforia. O uso diário prolongado causa perda de sono e de apetite. Uma pessoa pode tornar–se psicótica e começar a ter alucinações.
Como a cocaína interfere na maneira como o cérebro processa os produtos químicos, uma pessoa precisa de cada vez mais droga para se sentir “normal”. As pessoas que se tornam viciadas em cocaína (assim como pela maioria das outras drogas) perdem o interesse nas outras áreas da vida.
Reduzir a droga causa uma depressão tão severa que a pessoa fará quase tudo para conseguir a droga – até mesmo cometer assassinato.
E se não conseguir a cocaína, a depressão pode tornar–se tão intensa que pode levar o toxicodependente ao suicídio.
Efeitos a curto prazo
Perda de apetite
Aumento do batimento cardíaco, pressão sanguínea, temperatura corporal
Contração dos vasos sanguíneos periféricos
Aumento da velocidade respiratória
Pupilas dilatadas
Padrões de sono perturbados
Náusea
Hiperestimulação
Comportamento bizarro, instável, por vezes violento
Alucinações, hiperexcitabilidade, irritabilidade
Alucinações tácteis que criam a ilusão de insetos a rastejar por baixo da pele
Euforia intensa
Ansiedade e paranoia
Depressão
Ânsia intensa pela droga
Pânico e psicose
Doses excessivas (mesmo que seja apenas uma vez) podem causar convulsões, derrames vasculares cerebrais e morte repentina
Efeitos a longo prazo
Danos irreversíveis nos vasos sanguíneos coronários e cerebrais
Tensão arterial elevada que causa ataques cardíacos, derrames vasculares cerebrais e morte
Danos no fígado, rins e pulmões
Destruição dos tecidos nasais se inalada
Falhas respiratórias se fumada
Doenças infecciosas e abcessos se injectada
Má–nutrição, perda de peso
Decadência dentária severa
Alucinações auditivas e tácteis
Disfunções sexuais, danos reprodutivos e infertilidade (tanto no homem como na mulher)
Desorientação, apatia, confusão e exaustão
Irritabilidade e perturbações de humor
Aumento da frequência do comportamento de risco
Delírio ou psicose
Depressão severa
Tolerância e dependência (mesmo quando consumida apenas uma vez)
“Não toque na cocaína. Passei dois anos na cadeia por causa desta droga. E quando saí, a vida era tão difícil que comecei a consumir a droga outra vez. Conheço 10 mulheres que se tornaram prostitutas por causa da cocaína. É muito mais extrema e degradante do que acreditamos. Na altura não nos damos conta até que ponto nos destrói.” – Shawne
(Fonte: http://br.drugfreeworld.org/drugfacts/cocaine/effects-of-cocaine.html)